MILLENNIALS E ACESSÓRIOS: O MAIOR MERCADO DA MODA AUTAL
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Seja na venda ou compra, está mais do que estabelecido que os acessórios são um item extremamente popular entre os jovens. Uma vez que este se trata de um público economicamente instável devido enfrentarem mobilidade significativa em suas carreiras, geralmente incipientes, eles preferem despender porcentagens do seu orçamento em acessórios, combinando itens como relógios, pulseiras, óculos e bolsas com peças de vestuário normalmente oriundos do Fast Fashion. Cientes de que tal dinâmica está ligada a pelo menos duas gerações de consumidores – à saber, geração Z e Millennials de todos os espectros sociais -, as grandes grifes passaram a encará-lo como um segmento de entrada para o universo do Luxo enquanto marcas menores ou mesmo iniciantes, como uma categoria melhor posicionada na pirâmide do luxo (conceito devidamente desenvolvido no capítulo 2 do DesignBook Luxurização) para suas realidades regadas a baixos níveis de investimento, rentabilidade e volume de negócios. Convenhamos, o simples fato de existir uma quantidade expressiva de novos negócios capazes de criar tendências e penetrar este setor, como ducumentaram jornalistas especializados em 2017, denota como o mercado de luxo historicamente o negligenciou.
Empresas especializadas em análises de negócios como a britânica Edited, já indicavam uma tendência expansionista no segmento de acessórios de luxo em 2017, com itens como bolsas, lenços e chapéus experimentando um aumento nas vendas de 22%, 20% e 83% respectivamente. Concomitantemente seu setor de vestuário amargava naquele ano uma retração de 34.5% impulsionada principalmente pelo surgimento de marcas como Zara, H&M e Uniqlo que possuiam uma eficiência singular no plágio e comercialização dos modelos expostos nas passarelas pelas grandes grifes a preços extremamente baixos. Essa habilidade cativou sobretudo o coração dos Millenials que consagrou o Fast Fashion como o padrão de consumo de sua geração.
Os Millennials possuem uma paixão singular por acessórios e roupas curtas.
A REINVENÇÃO DAS GRIFES DE RELÓGIOS, BONÉS E PULSEIRAS MASCULINAS
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Presume-se que novas marcas surgidas a partir do mapeado ano de 2017 são as que obterão as maiores oportunidades no mercado de acessórios de luxo devido à vaidade cada vez mais pronunciada do público masculino que está promovendo um verdadeiro BOOM neste segmento impulsionado principalmente pelos (economicamente viáveis para novas marcas) artigos em couro – predominantemente sintético visto que o couro animal está sendo paulatinamente banido pelas Grifes -. Marion Deslandes do site Fashion Network apontou através de dados coletados pela Retviews by Lectra, que marcas como Yves Saint Laurent e Louis Vuitton apresentam entre 30% e 28% de artigos em couro respectivamente, enquanto acessórios como jóias, óculos de sol, etc representam 37% na Gucci. Segundo ela, somente a oferta de bolsas a tiracolo propostas por estas marcas aumentou 38% em um ano, endossando a tese de que o mercado global de moda masculina está se expandindo mais rapidamente que o feminino devendo atingir 546.9 bilhões de dólares em 2026 de acordo com o instituto Euromonitor. E veja que a bem sucedida linha de pulseiras masculinas em couro da marca Vivara sequer foi citada.
As peças são sedutoras, o olhar é sedutor mas o preço acaba com qualquer clima.
Apesar da equivocada sugestão de que o mercado de luxo seria monopolizado por grifes como Louis Vuitton, Gucci, Prada, Tiffany & Co, Cartier, etc, gaps no segmento como a supracitada inexploração de artigos populares entre jovens de classes sociais diversas, ratificam o quanto este é um setor incipiente e oportuno para novas marcas. Neste sentido, além de desmistificar a referida hipótese, entre outros dados, o DesignBook Luxurização apresenta tanto marcas brasileiras com menos de quinze anos que já conseguem surfar essa onda quanto demonstrações práticas de como seguir um caminho análogo através da criação passo a passo de marcas de luxo, análise das características dos consumidores inseridos neste mercado e composição formal das redes sociais ativas no setor. Um prato cheio para empreendedores iniciantes ou iniciados do comércio de acessórios atual.
Acessórios de luxo são excelentes, principalmente para quem vende.
Assim, se você pretende incluir seus produtos neste lucrativo setor, deixe o DesignBook te mostrar qual é o melhor caminho para atingir esse objetivo. Mesmo que seja apenas para ajudá-lo a participar da fatia de 546.9 bilhões de dólares reservados à moda masculina até 2026.